É a contextualização das decisões com base em dados. Muito discutido recentemente devido ao seu potencial na era digital. Pensando nisso, hoje me lembrei do meu primeiro emprego em suprimentos. Lá estava eu, um fedelho de 24 anos, braço direito do meu gerente, que aliás também se chamava Dante e usava Clark e Swatch - muito moderno na época - ambos com a missão de profissionalizar e modernizar o departamento em uma empresa que até recentemente emitia suas ordens de compra à mão e em três vias carbonadas.
Nos primeiros meses nenhuma das outras áreas da empresa acreditava que eu poderia agregar qualquer coisa às reuniões, devido a minha pouca idade ou talvez a histórica ineficiência de nossa área, o fato é que eles me chamavam proforma e pouco antes para essas reuniões. Então tinha duas alternativas. Ir e ficar quieto ou usar os 15 minutos que eu tinha para descobrir qual era o assunto, o problema, identificar os envolvidos (fornecedores invariavelmente incluídos) e a maior quantidade de informações que pudesse descobrir sobre esse mercado, comprador e vendedor. Graças a Deus, já havia o Google e em 5 minutos e blefando muito, mostrava para que eu estava lá.
O que eu quero dizer com isso? Ter o acesso à informação nunca foi o problema. Saber o que procurar, onde e como usar esta informação sim , e rápido.
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