O que minha mãe de 78 anos tem haver com Design Thinking?
Ok ela é moderna, sempre foi. Uma das primeiras da turma a tirar habilitação e a ter seu próprio carro, comprado com o próprio dinheiro por sinal, mas e daí? Talvez todas as limitações que a idade trás para ela me faça buscar soluções que melhorem seu bem-estar? Ou que ela me ajude a ter uma outra perspectiva das coisas? Também, mas principalmente porque à vejo como meu consumidor. Eu explico:
Um dos preceitos do Design Thinking é envolver seu usuário em cada etapa do processo - não conheço ninguém mais próximo de mim do que minha mãe - e trabalhar a experiência da pessoa diante do produto, no caso eu mesmo, ou o que penso. Se eu conseguir fazer ela entender minhas idéias bingo se não volto à me perguntar o que esta faltando e tento de novo. Este é o tal ciclo iterativo ou fuzzy-front.
Só isso? Não! Essa belezura de cliente tem 37 anos à mais do que eu de conhecimento tático. Sabem o que é né? Aquele conhecimento que não se aprende nas escolas, só fazendo. Então, ela me ensina muito e de forma colaborativa me ajuda a resolver o problema - ai entenda-se INOVAR.
E porque tirei sarro do Design Thinking desde a primeira vez que ouvi à respeito? Porque ele prega o que todos deveríamos estar fazendo à muito tempo! Aquilo que se perdeu com as malditas telas, todas elas, telas daqueles aparelhinhos viciantes que afastam sim as pessoas. Sacou do que estou falando? Se não veja a imagem deste artigo novamente.
Comentários
Postar um comentário